Faltando cerca de meia hora para o término da corrida na manhã paulistana de sexta-feira, uma breve chuva caiu sobre parte do circuito e em uma aquaplanagem, o experiente piloto Ricardo Mauricio foi surpreendido, passando de piloto a passageiro, não podendo evitar a colisão, que neste caso se deu no protótipo Ginetta da família Ebrahin que já estava acidentado no final da reta principal de Interlagos.
Mas, o que poucos esperavam era que a equipe trouxesse de volta à pista o carro aposentando três anos antes, o 911 GT3R campeão da temporada 2017 na classificação geral: o time trabalhou incansavelmente por 24 horas para trazer à vida aquele carro que até então era utilizado apenas em exposições - o trabalho foi imenso, sendo minimamente justo.
Mesmo sendo um carro de uma geração anterior, o ex-aposentado 911 GT3R não se fez de rogado e sob as mãos de Ricardo Maurício, Marcel Visconde e Marçal Muller, encerrou a prova na quarta posição da sua classe, a GT3, o que permitiu a equipe encerrar o ano na terceira colocação da classe que compete.
Sabendo que o desempenho do antigo carro não seria o mesmo do modelo acidentado, a equipe poderia simplesmente encerrar o ano vendo as corridas dos boxes, mas quando o espírito esportivo fala mais alto, não adianta querer ficar quieto, pois o ímpeto de corredor dita as emoções e faz com que momentos de superação como este, sirva não apenas de exemplo, mas mostre que desistir é algo fora de questão na vida.
Em suma, o que apredemos com esta lição dada pelo time, é que os revezes que vida nos impõe pode nos atrasar, mas parar nunca.
Vida longa ao rei de 2017!
Compartilhe esse post: