Diversos órgãos que regem modalidades esportivas têm “caçado” os russos e impedido de participar de competições. A FIFA por exemplo já excluiu a Rússia da Copa do Mundo do Qatar, a UEFA retirou os times russos da competição, além do COI - Comitê Olímpico Internacional - que tem sugerido que atletas do país de Vladmir Putin sejam deixados de fora dos eventos esportivos com cancela do comitê.

A FIFA sempre teve uma boa relação com Putin, mas a invasão a Ucrania foi determinante para a exclusão das competições como a Copa do Mundo. Reprodução
Porém, a FIA de forma mais branda permitiu que pilotos russos e bielo-russos possam competir em campeonatos organizados pela entidade, desde que não utilizem a bandeira do seu país, mas sim com uma bandeira neutra. No entanto, membros da equipe russos e equipes baseadas no país asiático estão proibidos de participar de eventos com chancela FIA.
Mas, em contrapartida nenhum evento regido pela FIA será realizado na Rússia ou Bielorrússia, onde inclui-se a Fórmula 1, WTCR, Campeonato Mundial de Drift, entre outros.
“Pilotos russos e bielo-russos participarão nas competições internacionais apenas de forma neutra e sob a bandeira FIA, porém nenhum evento internacional se realizará na Rússia ou na Bielorrússia até nova ordem”, disse comunicado da FIA após reunião de emergência realizada ontem.

Competições em solo russo estão suspensas por tempo indeterminado. Reprodução
Na contramão do que decidiu a entidade máxima do automobilismo mundial, o Motorsport UK, entidade do Reino Unido - similar a nossa CBA - proibiu que pilotos e times destes dois países atuem em solo britânico, como forma de alargar as sanções aos dois países pivôs desta guerra que já dura uma semana.
“Toda a comunidade esportiva motorizada no Reino Unido condena os atos da Rússia e da Bielorrússia na Ucrânia e expressa a sua solidariedade e apoio a todos aqueles afetados pelo conflito em curso”, disse David Richards, presidente do Motorsport UK.
“É nosso dever utilizar qualquer influência e meios que possamos ter para colocar um ponto final a esta invasão totalmente injustificada à Ucrânia. Gostaríamos de encorajar a comunidade esportiva motorizada e os nossos colegas em todo o mundo a abraçar plenamente as recomendações do Comité Olímpico Internacional e a fazer tudo o que pudermos para pôr fim a esta guerra”, concluiu Richards.

Mazepin não poderá estar presente em Silverstone para a etapa inglesa. Reprodução
Desta forma, o que vemos é cada vez mais o mundo apertando o cerco ao país da Eurásia que de forma condenável invadiu a soberania do país vizinho, cuja resposta mundial veio de forma imediata e verdadeiramente o automobilismo não poderia ficar de fora.
É bem verdade que pilotos e equipes não são os responsáveis pelo conflito, mas o esporte tem que dar a sua contribuição para que esta guerra que pode se tornar um conflito sem precedentes, se encerre o quanto antes.
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