F1- DEPOIS DE 10 CORRIDAS SEM OUVIR O HINO HOLANDÊS, MAX VERSTAPPEN VENCE O GP DE SÃO PAULO.
E o imprevisível aconteceu, ou não.... Com um final de semana pra lá de maluco, com um único treino livre e a classificação da
Vamos lá, o que rolou no final de semana passado no Grande Prêmio de São Paulo.
Em uma corrida sprint no GP de São Paulo, marcada por tensão, Lando Norris que largou atrás do seu companheiro de equipe Oscar Piastri (Pole Position na "sprint"), venceu a "pequena" corrida de 24 voltas com a ajuda de Piastri - Após cravar a pole position na véspera, Oscar Piastri já havia falado à imprensa que poderia ceder a posição para Lando Norris e ajudar o companheiro de equipe na briga pelo título mundial.
Após a sprint, deveria ter ocorrido a classificação para corrida principal no domingo (03), devido ao mal tempo, o sábado de GP foi marcado com chuva e mais chuva, dando o adiantamento da classificação e homenagem do Senna para o domingo.
O grande dia chegou, e mais esperado por todos. Tudo começou cedo, e o domingo foi longo... Classificação as 7 horas e 30 minutos, homenagem ao Ayrton Senna as 10 horas e a corrida as 12:30.
Caos antes do início, a classificação ficou marcada por vários acidentes devido a chuva. O primeiro a puxar a fila, Franco Colapinto, da Williams. Além dele, Carlos Sainz e Lance Stroll foram outros a ter o carro rebocado da pista.
No início do Q3, Fernando Alonso, da Aston Martin, bateu de forma violenta na barreira e a bandeira vermelha foi acionada. Quando retornou a classificação, faltavam 3 minutos no relógio, Alexander Albon, da Williams, que tinha o segundo melhor tempo, bateu antes da curva 1 e destruiu a traseira do carro.
Com tudo isso e mais um pouco, Lando Norris conquistou sua oitava pole position na Fórmula 1.
Começa o Grande Prêmio de São Paulo:
Antes da corrida começar, um incidente: Lance Stroll, da Aston Martin, saiu da pista durante a volta de aquecimento e abandonou a prova. O canadense raspou a asa no muro e tentou voltar, mas parou na brita logo na sequência.
Lando Norris largou na pole position, mas perdeu a ponta para George Russell logo na primeira curva. Enquanto isso, Max Verstappen na 17ª posição, escalava o pelotão em poucas voltas, simplesmente um foguete.
A briga entre os dois britânicos pelo P1 seguiu durante a primeira metade da corrida, mas um safety car virtual causado por Nico Hulkenberg fez com que a maioria dos pilotos fosse para os boxes.
Ocon, Verstappen e Gasly ficaram na pista e assumiram as três primeiras colocações.
A chuva veio com tudo em Interlagos na metade da prova, o safety car foi acionado por causa das condições da pista. Com o carro de segurança ainda na pista, o piloto Franco Colapinto bateu no muro ainda assim e causou bandeira vermelha.
Na relargada, Esteban Ocon manteve a ponta e vinha conseguindo abrir vantagem sobre Verstappen. Porém, Carlos Sainz, da Ferrari abandonou a prova e causou um novo safety car. Já volta 43, o holandês agarrou a oportunidade, ultrapassou o francês da Alpine e abriu vantagem para conquistar a vitória.
Depois do jejum de 10 corridas sem estar no topo, Max Verstappen vence o Grande Prêmio de São Paulo. O resultado da corrida foi importantíssimo para o holandês, que somou 26 pontos na corrida (25 pela vitória e 1 ponto pela volta mais rapida), com isso, o bicampeonato soma 393 pontos no campeonato. Norris, por sua vez, somou apenas oito pontos, e foi a 331 pontos no campeonato.
Um pódio pra lá de inusitado:
Com Max Verstappen em primeiro lugar, quem se deu bem na corrida com chuva foi a equipe da Alpine, os dois pilotos franceses disseram uma dobradinha, Esteban Ocon, segundo lugar e seu companheiro de equipe Pierre Gasly completou o pódio em terceiro lugar.
Com esse resultado, a equipe somou 33 pontos, e elevou a Alpine do nono para o sexto lugar no campeonato de construtores, com um impacto financeiro significativo estimado em cerca de 30 milhões de dólares.
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Fotos Divulgação
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Autor
Brenda Marassati
