Neste ano, a temporada chega em um momento um pouco diferente ao Texas, com um campeonato bem menos disputado comparado com o ano passado entre Lewis Hamilton e Max Verstappen brigando lado a lado nos treinos livres.
Com o seu bicampeonato conquistado em Suzuka, Max Verstappen pode ficar aliviado com a liderança. A Red Bull afirmou que agora os esforços estão concentrados em garantir o vice para Sergio Pérez e o título de construtores, algo que pode acontecer já neste fim de semana, dependendo do que a Ferrari for capaz de fazer.
Podemos ver uma grande disputa entre Leclerc e Perez para essa segunda colocação no campeonato? Até que ponto a Ferrari pode brigar por essa vice-liderança do seu piloto.
O circuito das Américas
Reprodução
Com uma distância de 5.513km com 56 voltas previstas neste domingo. Seu recorde em corrida é de 1min36s169 de Charles Leclerc (Ferrari, 2019).
DRS - 2 zonas
Detecção antes da curva 11/ Ativação na reta oposta
Detecção antes da curva 19/ Ativação na reta principal.
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios)
Características do Circuito das Américas
Hermann Tilke, projetista que costuma ser muito criticado por ter perdido algumas oportunidades de desenhar circuitos interessantes, acertou a mão no Circuito das Américas ao fazer uma união entre trechos famosos de pistas que os pilotos gostam como Suzuka (inspiração para o primeiro setor) e Istambul (que aparece na longa curva à direita do último setor).
Tilke tem em Austin um de seus melhores projetos na Formula 1. Reprodução
As corridas no Circuito das Américas costumam ter muitas ultrapassagens e mais trocas de pneus, já que a perda de tempo no pit stop é de 20s, ou seja, relativamente pequena. Estes dois fatores juntos ampliam a gama de estratégias. No entanto, as ultrapassagens sempre foram muito dependentes das duas zonas de DRS, principalmente a da zona oposta. Será interessante ver se, com o novo carro da F1, fica mais fácil seguir o rival principalmente no primeiro setor, gerando outras chances de manobra.
Curiosidades sobre o GP dos Estados Unidos
O GP deste ano será o 43º GP dos Estados Unidos, embora a F1 tenha realizado provas em Austin apenas de 2012 para cá. A primeira foi em Sebring, em 1959, mas a categoria também passou por pistas como Watkins Glen, Phoenix e Indianápolis, e chegou a ter duas provas nos EUA no mesmo ano, o que voltou a acontecer em 2022 com os GPs em Austin em outubro e em Miami em maio. Ano que vem, uma etapa nas ruas de Las Vegas vai se juntar às duas etapas norte-americanas.
Senna na corrida em Las Vegas/86. Reprodução
Desta vez, o campeonato chega decidido, com Max Verstappen já bicampeão. Mas os Estados Unidos já foram palco de várias decisões de título: Jack Brabham selou a conquista de 1959 na América, Jochen Rindt foi confirmado como o campeão de 1970 de forma póstuma por lá, Emerson Fittipaldi conquistou o bi nos EUA em 1974, Niki Lauda chegou a seu segundo título também e Lewis Hamilton foi campeão em Austin em 2015, quando chegou ao tri, e 2019, o ano do hexa.
Emerson em Watkins Glen/74. Reprodução
Não foram apenas títulos que Lewis Hamilton conquistou nos Estados Unidos: ele é o piloto com o maior número de vitórias da história dos GPs do país, com seis. Este recorde é interessante porque a última vitória de Hamilton em Austin foi em 2017. De lá para cá, a prova teve três edições (já que não foi disputada em 2020 devido à pandemia) e teve três vencedores diferentes: Kimi Raikkonen em 2018, Valtteri Bottas em 2019 e Max Verstappen em 2021.
Como acompanhar o GP dos Estados Unidos
Divulgação
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