GP da Austrália
Depois de dois anos sem correr na Austrália devido a pandemia, a principal categoria do automobilismo mundial volta a correr no circuito de Albert Park em Melbourne, onde houve algumas alterações no traçado. Segundo a Australian Grand Prix Corporation (AGPC), a média de velocidade no circuito deve aumentar em 15 km/h, enquanto os tempos de volta devem cair em cerca de 5s. Agora, existe um layout mais favorável para ultrapassagens, um asfalto novo, além de um pit lane maior e melhor. Com isso, devemos ter uma prova mais ágil que nas edições anteriores.
Australia volta a receber a Formula 1! Reprodução Twitter
Com essas novas alterações no circuito, o GP da Austrália pode entregar respostas interessantes sobre a disputa entre Ferrari e Red Bull. Até o momento, a equipe italiana lidera ambos os Mundiais. O piloto Max Verstappen se aproxima do líder da temporada, Charles Leclerc. O que começa a dar mais emoção nesse começo da temporada.
Mas afinal, o que mudou no Albert Park?
A primeira curva do Albert Park, que sempre atraiu batidas, foi expandida em 2,5 metros para a direita do piloto. A ideia é reduzir o efeito de funil, usado para forçar os carros a uma trajetória muito apertada, tornando mais fácil para os pilotos andarem lado a lado.
Um ponto chave de ultrapassagens, a curva três foi expandida para a direita dos pilotos em quase quatro metros, além de uma mudança de perfil para aumentar a cambagem positiva. Isso deve criar mais linhas e até mesmo mudar o vértice da curva, para que as disputas por posições durem um pouco mais.
A curva 6, passou por mudanças significativas. O local foi aumentado em impressionantes 7,5 metros para a direita do piloto, deixando de ser uma curva de baixa para algo que quase lembra uma reta-curva. O resultado esperado é um aumento de velocidade de incríveis 70 km/h.
Mudanças na curva 6 trazem uma nova perspectiva a corrida. Reprodução Twitter
A antiga chicane das curvas 9/10, que levava os carros até as curvas 11/12, não existe mais. Agora é simplesmente pé embaixo a partir da saída da curva 6, passando pelas 7 e 8 até a chegada nas curvas 11/12, que agora passam a ser 9/10. A velocidade máxima esperada nesse complexo é de mais de 330km/h, com os pilotos sujeitos a uma força de 5,6G na chegada à nova curva 9. A reta oposta será usada como uma nova zona de DRS.
Após o setor pé embaixo na saída da curva 6 até a saída a 10, a curva 11 passa a ser uma grande oportunidade de ultrapassagens. A curva foi aumentada em três metros no lado interno, passando por uma mudança de perfil com mais cambagem positiva para aumentar as linhas viáveis para a execução de manobras. A penúltima curva também foi expandida no lado interno, para dificultar a vida dos pilotos que defendem suas posições.
Os ponto de uso do DRS. Reprodução Twitter
O pit lane foi expandido em dois metros, com o pitwall agora ligando no limite da pista, onde anteriormente ficava uma área de grama. Dependendo da aprovação da FIA, o projeto é de aumentar o limite de velocidade dos carros de 60 para 80 km/h, o que pode criar mais estratégias para as equipes nas paradas.
O circuito possui uma extensão de 5.279km (redução de 0.024km) com 58 voltas previstas. A volta mais rápida é de 01min24s125 (Michael Schumacher, 2004). Em 2019, Valtteri Bottas venceu o GP. O maior vencedor desse circuito é o piloto Michael Schumacher (4).
Sebastian Vettel de volta no paddock
O piloto alemão estava se recuperando de Covid-19 e ficou fora das duas primeiras corridas. Vettel foi substituído por outro alemão, Nico Hulkenberg, que apenas conquistou 17º e 12º, nas corridas
Horários e onde acompanhar o GP da Austrália:
Horarios do GP da Australia de Formula 1. Reprodução Twitter
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