Mas, com as novas regras da categoria que entraram em vigor neste ano, a equipe perdeu o seu poderio de fogo e longe de estar na ponta do campeonato, a equipe ocupa a terceira posição do mundial de construtores e seus pilotos ocupam a quarta e sexta posição da tabela do mundial de pilotos.
Como forma de tentar renovar o ânimo do time, que neste ano não venceu nenhuma prova, ainda que já tenha ido por diversas vezes ao pódio, a equipe levará para a corrida de Austin, EUA o último pacote de atualizações do W13, um carro problemático e que tem encontrado uma forte concorrência na temporada, sendo que na última corrida do Japão não foi páreo nem mesmo para a Alpine, que tem quase 250 pontos de desvantagem no campeonato.
“Este é o nosso último passo no desenvolvimento aerodinâmico [do W13] e esperemos que nos dê um pouco mais de desempenho, mas, o mais importante é que a cada passo estamos aprendendo cada vez mais e podemos levar essa aprendizagem para o próximo ano”, disse Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da Mercedes.
A Mercedes tem obtido alguns resultados expressivos no campeonato, mas muito em vista pela falta de sorte dos concorrentes, onde quando um dos carros da Red Bull Racing ou da Ferrari tem problema, os carros do time alemão estão por perto para se aproveitar dos infortúnios alheios, algo que mesmo tendo acontecido na corrida de Suzuka, a falta de desempenho dos W13 foi tamanha que nem a sorte conseguiu ajudar.
“Em Singapura Lewis [Hamilton] esteve terrivelmente perto da pole position, mas em Suzuka ambos os carros ficaram com uma grande diferença para a frente. O ritmo de corrida tem sido razoavelmente forte, onde já conseguimos dar um passo e esperamos poder entrar na luta com a Ferrari e a Red Bull, porém a qualificação é o mais difícil de prever neste momento. Como disse, muito do que está questão no momento é aprender e vamos certamente dar o nosso melhor nas últimas quatro corridas”, concluiu Shovlin.
Seja como for, a temporada 2022 está definitivamente longe de ser algo dos sonhos para a Mercedes, Lewis Hamilton e George Russell, porém, se o aprendizado for algo que surta efeito no campeonato de 2023, esta atualizações podem ser válidas no sentido de coleta de dados, pois segundo a própria e equipe e seus pilotos, o W13 se comporta de formas diferentes sem que haja uma explicação técnica para isto, o que configura em problemas onde não se sabe a origem.
Para a categoria ter uma Mercedes novamente forte é algo muito bom, pois ela poderá se juntar a Red Bull e Ferrari (e tantas outras que surgir) na luta dos títulos de 2023.
Foto: Fórmula 1
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