Lance, é filho de Lawrence Stroll, presidente da Aston Martin e, apesar de ser um amante de automóveis e automobilismo, é quase que dado como certo que seu envolvimento com o automobilismo da forma que hoje faz, tem mais a ver com a possibilidade de permitir ao filho correr, do que qualquer outra coisa - no passado pagou assento para ele na Williams, porém o time era fraco e não permitia que o jovem mostrasse o seu talento.
Tempos depois, comprou os frangalhos da Force India e renomeou-a como Racing Point, para em seguida a transformar em Aston Martin, equipe onde no último final de semana seu filho teve os holofotes lançados sobre ele, mas não pelos bons resultados na corrida, mas sim pelo péssimos atos dentro dos boxes: depois de não passar para o Q2, se classificando para a corrida no 17° posto, Stroll ao sair do carro deu um grande empurrão no seu treinador pessoal Henry Howe.
Mas não para por ai: contrariando uma diretiva da FIA, Federação Internacional de Automobilismo, Stroll também jogou longe o volante do seu carro, o que eleva o tamanho do mau exemplo dado pelo piloto canadense - segundo a regra da entidade que rege o automobilismo no mundo, todo piloto ao deixar o carro, deve colocar o seu volante na posição de pilotagem.
É bem verdade que logo depois Lance Stroll enviou um pedido formal de desculpas a FIA, que já lhe respondeu com uma advertência, porém fica no ar a pergunta: até onde vai o limite dos pilotos pagantes da Fórmula 1?
Claro que o caso dele é especial, pois seu pai é o dono do time, porém, isto não lhe exime de ter que seguir as regras de conduta da categoria, que mesmo estando dentro dos boxes da estrutura da equipe da sua família, faz parte de algo muito maior que é a Fórmula 1 - o time só está ali porque a categoria existe.
O caso ainda terá desdobramentos, já que a FIA está bem de olho nele, mas até aí as imagens e o mau exemplo já circularam o mundo e pode inspirar de maneira negativa outros pilotos.
Em outros tempos a rebeldia na categoria era algo venerado, contestado e de certa forma criticado (vide a história de James Hunt, entre outros), porém nada comparado com o exemplo de má educação e conduta mostrado por Stroll.
Que a FIA haja e dê um bom exemplo o quanto antes!
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Foto: Fórmula 1
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