FORMULA 1 - MÉXICO EM FESTA! TUDO SOBRE A ETAPA NA CASA DE SERGIO PEREZ
E aí meu povo! Neste final de semana acontece a antepenúltima etapa da temporada 2022, o GP do México – casa de Sergio Pérez – piloto da RBR. E todos sabem que os olhares desse final de semana serão para ele que é o segundo colocado no campeonato.
Com o Mundial de construtores decidido na corrida passada, a Red Bull quebrou um jejum de 9 anos e conquistou enfim seu penta campeonato. Não só levou o título mundial pelo melhor carro, como também fez de Max Verstappen bicampeão na F1. Ao todo, a Red Bull saiu de Austin com mais 37 pontos na conta, 25 pela vitória de Max Verstappen e 12 pelo quarto lugar de Sergio Pérez, chegando a 656 pontos contra 469 da Ferrari.
Sergio Perez. Divulgação Red Bull Racing
A expectativa da etapa está em torno do piloto da casa, Sergio Pérez, que terá uma grande chance de ganhar na frente de seus fãs, em meio à luta pelo vice-campeonato do Mundial de Pilotos contra o piloto da Ferrari Charles Leclerc.
O autódromo Hermano Rodríguez está situado a 2.240m de altitude, o que pode se tornar um desafio para alguns motores da F1. A pista tem 4,304km de comprimento e 17 curvas, além de uma das maiores retas do calendário. Terá 71 voltas previstas para o domingo. Seu recorde em corrida é de 1min17s774 (Valtteri Bottas, Mercedes, 2021).
DRS - 2 zonas
DRS 1: Detecção antes da curva 10 e ativação entre as curvas 11 e 12
DRS 2: Detecção na curva 15 e ativação na reta principal e depois da curva 3.
Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios).
Características do Circuito Hermanos Rodríguez:
Mesmo tendo a maior zona de DRS de toda a temporada, não é fácil ultrapassar no México. Os números das últimas temporadas ficaram um pouco abaixo da média e a asa traseira foi usada em mais de 70% das manobras, o que é uma porcentagem alta.
Caracteristicas do autodromo mexicano. Divulgação Motorsport Stats
As equipes usam sua configuração máxima de pressão aerodinâmica e, ainda assim, os pilotos sentem muita falta de aderência nas freadas. Isso tem a ver com a pouca resistência ao ar, relacionada à altitude. O resultado são carros bastante nervosos.
Curiosidades sobre o GP da Cidade do México:
O início da história do GP do México remonta aos anos 1960. Este será o 22° GP no país. A primeira passagem da prova foi entre 1963 e 1970. Outras sete corridas foram realizadas de 1986 a 1992 e depois de uma ausência de 23 anos, a F1 voltou aqui em 2015. Todas as corridas aconteceram na pista que antes tinha o nome de circuito Magdalena Mixhuca e mais tarde foi rebatizado de Autódromo Hermanos Rodríguez, em homenagem aos irmãos Ricardo e Pedro Rodriguez, que correram na F1 nos anos 60.
Os irmãos Ricardo e Pedro Rodrigues. Reprodução
O GP do México foi o palco de cinco decisões de título na F1 ao longo da história: além do penta e hexa de Hamilton entre 2017 e 2018, John Surtees foi coroado campeão por lá em 1964, Denny Hulme em 1967 e Graham Hill em 1968.
Assim como o GP de São Paulo, a prova foi rebatizada em 2021 como GP da Cidade do México, uma vez que o governo local assumiu o pagamento das taxas de realização da prova junto à F1 e deseja usar o evento como forma de promover o turismo na capital.
Como acompanhar o GP da Cidade do México:
Sexta-feira, 28 de outubro
Treino livre 1 - 15h: Bandsports
Treino livre 2 - 18h: Bandsports
Sábado, 29 de outubro
Treino livre 3 - 14h: Bandsports
Classificação - 17h: TV Bandeirantes e Bandsports
Domingo, 30 de outubro
Corrida - 17h: BandSports e BandNewsFM (transmissão começa às 16h30)
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Autor
Brenda Marassati
