A mídia estatal da Arábia Saudita informou neste domingo (20) que a coalizão liderada pelos sauditas que lutam no Iêmen disse que interceptou e destruiu um "alvo aéreo hostil" que visava a cidade de Jeddah, que receberá a Fórmula 1 no próximo fim de semana.
O grupo Houthi, do Iêmen, alinhado ao Irã, já havia atacado uma planta de distribuição da Aramco, companhia petrolífera estatal saudita, em Jeddah, depois de disparar mísseis e drones contra instalações sauditas de energia. No caso da planta de distribuição da Aramco, o ataque resultou em um pequeno incêndio, que foi controlado e não deixou feridos.

A situação segue sendo monitorada e existe risco de cancelamento do GP! Reprodução
Hoje, a Arábia Saudita alertou que os ataques de rebeldes iemenitas às instalações petrolíferas do país representam uma "ameaça direta" ao fornecimento global. Em um comunicado, o ministério das Relações Exteriores afirmou que os sauditas "não terão responsabilidade" se houver escassez de suprimentos devido a ataques dos houthis.
O país já sofreu com algo semelhante no ano passado durante a etapa da Formula-E. A prova aconteceu em Diriyah, Uma coalizão liderada pelo país saudita confirmou a destruição do míssil no sábado em que a prova estava sendo disputada. O projétil teria sido lançado pela milícia Huti, do Iêmen, que estava em conflito com a Arábia, e teria como destino a capital Riyadh, que fica a menos de 20 quilômetros de Diriyah.
Ano passado já se foi muito falado sobre a segurança durante o final de semana da etapa da Fórmula 1, por enquanto mesmo com as notícias do ataque desta semana, nenhuma mudança na programação da etapa foi anunciada, o cronograma se mantém o mesmo.
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