FORMULA 1 - NÃO ERAM AS ASAS FLEXÍVEIS..
Havia uma grande expectativa para a chegada do GP da Espanha de Fórmula 1, pois neste, uma nova diretiva da FIA, Federação Internacional de Automobilismo, para a asas dianteiras dos carros, restringiria sua flexibilidade e poderia afetar fortemente o desempenho da McLaren, atual líder do mundial de construtores e também de pilotos.
Mas, eis que o novo regulamento entrou em voga e o time papaia foi para a pista com o britânico Lando Norris marcando o melhor tempo da primeira sessão livre e então seguimos para as duas sessões livres seguintes, que foram dominadas por Oscar Piastri.
Ficou então a pergunta no ar: não eram as asas que faziam a diferença?
Veio a qualificação e mais uma vez o time inglês mostrou que não eram as asas que faziam a diferença, mas sim o conjunto do carro como um todo e a competência da equipe em todas as áreas, do menor mecânico aos pilotos, realizando uma execução dos trabalhos de cada área com excelência e deste modo, não deixando que apenas uma parte do monoposto fosse responsável pelo resultado obtido até aqui.
Na qualificação Piastri sobrou e Norris marcou o segundo melhor tempo e desta forma, já não temos mais argumentos para falar das supostas asas mais flexíveis do time inglês, pois sendo elas as responsáveis pelo ótimo desempenho até aqui, sem elas a equipe estaria relegada a algo distante da pole position e do segundo lugar do grid.
E então veio a corrida e novamente a McLaren não tomou conhecimento dos concorrentes: Piastri fez uma ótima largada e Norris perdeu a segunda posição para Max Verstappen da Red BullRacing logo na largada, mas nada que a estratégia do time dos carros laranja e o seu grande poderio de fogo não o devolvesse para a segunda posição ao final da prova.
Desta forma, encerra-se a especulação de que eram as asas flexíveis da McLaren que a deixavam a frente dos concorrentes e, até pode ser verdade que em algum momento anterior elas tenham sido responsáveis por algum ganho, porém, ficou muito claro que o conjunto como um todo é quem tem dado tanta vantagem a equipe britânica, que até que se prove o contrário, caminha para mais um título de construtores e também de pilotos.
Finda-se mais um mistério criado para tentar tirar o brilho de um time que já demonstrava ser imbatível, tendo asas para voar ou não.
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Foto: Fórmula 1
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Autor
Márcio de Luca
