O mais explícito revés vem da garagem da Red Bull Racing, onde o jovem Liam Lawson não tem conseguido mostrar seu potencial e tem amargado a última colocação nas classificações e, frente aos resultados obtidos por Max Verstappen, tem feito muitos fãs da equipe ter saudades de Sergio Perez, demitido ao final do ano passado.
A Red Bull é uma máquina de moer carne e seguramente o carro não é fácil de pilotar, haja visto o que Lawson já fez nas pistas antes de entrar no time principal do grupo de energéticos, porém isto não é garantia de permanência na equipe austríaca, onde seguramente será trocado se não mudar seu prognóstico.
Mudando de boxe, outro piloto que não tem mostrado seu real potencial é Carlos Sainz, que encarou o desafio da Williams neste ano e está comendo poeira de Alex Albon, seu companheiro de equipe.
Sainz que tem vitórias e pole positions no seu currículo, ainda não conseguiu se achar no carro do time de Grove, onde nem nas qualificações e nem nas corridas, tem conseguido provar o seu potencial que a equipe britânica tanto precisa.
É bem verdade que Sainz conseguiu um ponto na corrida da China, mas isto devido as desclassificações que ocorreram no pós-corrida de pilotos que estavam à sua frente.
Mantendo-se na Inglaterra, mas mudando de garagem novamente, vamos para a Aston Martin, equipe onde o filho do dono resolveu mostrar serviço neste ano e na contramão da história da dupla, o espanhol Fernando Alonso ainda não conseguiu superar Lance Stroll, que em duas corridas garantiu pontos para a equipe (ficando a uma posição de também pontuar na corrida sprint da China).
O talento de Alonso é incontestável, porém seus resultados não estão vindo neste início de temporada e ao que parece, não é apenas o carro que é deficiente, haja visto que o segundo carro do time tem sido constante na zona de pontuação das corridas.
Seja como for, estamos falando de três pilotos competentes, mas acima disso estamos falando da Fórmula 1, que tem um nível de exigência de resultados imenso, o que se justifica pelo fato de ser a categoria topo do automobilismo mundial.
Desta forma, sem resultados a continuidade no grid é bem incerta, onde para Sainz e Alonso seus times tendem a ser mais pacientes, algo que sabemos que a Red Bull não se enquadra nisto, o que torna o cockpit de Lawson quase cedido a outro piloto ainda neste início de temporada.
Ou seja, trocas de times e mudanças de temporadas tendem a ser cruéis com alguns pilotos e isto é a Fórmula 1, categoria onde só se mantém quem realmente consegue se reinventar de um ano para o outro.
Quem não o faz, não fica, simples assim.
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Foto: Divulgação (Fórmula 1)
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