Drugovich testou com a Maserati MSG na competição dos monospostos elétricos em duas ocasiões de testes para novados e foi o melhor nos dois momentos, porém a equipe fechou o seu line up com os pilotos Maximilian Guenther e Jehan Daruvala.
Ainda na Fórmula E surgiu também um caminho que poderia colocá-lo em um dos cockpits da Andretti, mas a equipe fechou com Norman Nato, que fará dupla com o atual campeão Jake Dennis, que na ocasião que foi ventilado o nome do brasileiro na equipe, o elogiou.
Nesta categoria ainda não foram anunciados os pilotos da ABT e da Porsche, porém são caminhos pouco prováveis que sejam trilhados por Drugovich, porém pode ser que ele tenha impressionado nos dois testes para rookies que realizou e gere-se alguma possibilidade.
Então chegamos a Fórmula 1, que tinha uma “brecha” que poderia colocá-lo no cockpit da Alfa Romeo (lutando com Mick Schumacher, que deseja voltar ao padock), porém a equipe manteve o chinês Guanyu Zhou, o que foi a primeira derrota de Drugo na F1.
A de se lembrar que ele é piloto reserva da Aston Martin, que tem Fernando Alonso em um dos cockpits, com Lance Stroll no outro, onde este último tem o seu desempenho colocado em cheque constantemente, porém a seu favor pesa o fato de ser filho do dono da equipe, o que lhe dá a segurança necessária para continuar pilotando, mesmo “não merecendo”.
Correndo por fora e se tornando a única possibilidade para o brasileiro ainda conseguir um assento na Fórmula 1 aparece a Williams, que tem Logan Sargent que é dado como certo fora do time e neste sentido a luz no fim do túnel parece ser mais reluzente: uma das ameaças ao brasileiro nesta vaga se chama Nyck de Vries, porém o holandês que no meio da temporada foi demitido da AlphaTauri e substituído por Daniel Ricciardo, acaba de ser anunciado como o novo piloto da Mahindra Racing e desta forma, temos um concorrente a menos para Drugovich nesta janela que se abriu.
Mas há o nome de Lian Lawson no radar do time britânico de Groove, que mesmo o piloto sendo da academia de jovens pilotos da Red Bull Racing, pode ser uma das opções para a Williams, sobretudo, pelo seu bom rendimento apresentado nos momentos que esteve em pista pela AlphaTauri, substituindo Ricciardo que fraturou uma das mãos em acidente de pista.
Ainda há o fantasma alemão Schumacher, que é reserva da Mercedes, equipe que fornece motores para a Williams e tem como tutor na categoria Toto Wolff, diretor do time alemão e grande interessado em garantir um lugar para o filho do heptacampeão mundial de Fórmula 1 Michael Schumacher.
Seja como for, se o brasileiro for o agraciado com esta única vaga ainda disponível no grid da categoria, ele terá que conseguir um aporte de cerca de 15 milhões de euros (cerca de R$ 79 milhões na cotação atual) para efetivamente se assentar em um dos cockpits dos FWs do time – há rumores no padock da Fórmula 1 que dão conta que Drugovich já conseguiu (ou está em vias de finalizar) este aporte milionário – se isto for verdade, agora só resta assinar os papéis.
Em todos os sentidos não parece ser uma tarefa fácil para o jovem talento brasileiro, porém desde que Felipe Massa deixou o grid da categoria, exatamente se despedindo da Fórmula 1 pela equipe Williams, este é o momento que mais próximos estivemos de uma vaga na categoria máxima do automobilismo mundial.
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Fotos: Divulgação
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