A regra havia entrado em vigor em 2014 e ela obrigava os pilotos que avançavam do Q2 para o Q3 irem para o grid de largada com as borrachas utilizadas na sessão intermediária do treino classificatório, algo que para alguns pilotos e equipes do segundo pelotão da categoria era muito criticado, já que muitos deles dependiam dos pneus mais macios (vermelhos) para avançar na qualificação, ao passo que os ponteiros normalmente o fazia com as borrachas amarelas e que lhes conferiam uma vantagem estratégica na corrida.

Reprodução Pirelli Motorsport
“Uma das coisas ruins sobre a regra do pneu do Q2 é que dá ainda mais vantagem à aqueles que são muito rápidos, uma vez que podem escolher facilmente o pneu que quiserem para o Q2, enquanto que aqueles que estão desesperados por entrar na terceira fase da qualificação precisam utilizar um pneu mais macio. Por isso, [a regra] teve um efeito ligeiramente contrário.”, disse Ross Brawn, diretor geral da Fórmula 1 ao final da temporada passada.
Com o uso “livre” dos pneus na qualificação e consequentemente na corrida, as novas regras que entram em vigor neste ano podem mexer ainda mais com o desempenho dos carros e equipes na temporada deste ano, que agora podem usufruir dos pneus mais rápidos no Q2, sem ter que montar uma estratégia de corrida toda baseada num pit stop prematuro, por largarem com um pneu mais macio.
“Não creio que a remoção da regra seja um grande problema”, concluiu o dirigente da Fórmula 1.
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