Além da penalização financeira, que em reais na conversão direta é de 37,31 milhões, a equipe também foi penalizada com uma redução de 10% do tempo de desenvolvimento aerodinâmico do próximo carro, algo que em números reais significa que a equipe de Milton Keynes terá apenas 63% do tempo total disponível para atividades de estudo em túnel de vento e CFD.
Este número tão menor não tem razão direta com a penalização, mas sim também ao fato da Red Bull ter sido coroada campeã do mundial de construtores, o que já lhe furtou 30% do tempo total disponível – os 10% de penalização foi retirado dos 70% que ela teria disponível, resultando em um tempo máximo de 63%.
“Nestas circunstâncias a Cost Cap Administration ofereceu à RBR um ABA (Accepted Breach Agreement, ou Acordo de Aceitação de Violação) para resolver este assunto. Essa oferta foi aceita pela RBR”, diz o comunicado da FIA.
Sendo assim, o time não sofrerá nenhuma penalização que causasse a revisão do resultado do campeonato do ano passado, quando Max Verstappen conquistou pela equipe austríaca o título mundial de pilotos, sendo a Mercedes campeã do mundial de construtores.
“Um Contrato de Violação Aceito (“ABA”) datado de 26 de outubro de 2022 foi, portanto, celebrado entre a Administração de Limite de Custos e a Red Bull Racing de acordo com o Artigo 6.28 dos Regulamentos Financeiros da Fórmula 1 da FIA (“Regulamentos Financeiros”)”, concluiu o comunicado da entidade máxima do automobilismo mundial.
Desta forma, ainda não sabemos o tamanho da repercussão que esta multa causará no padock da categoria, onde diversas equipes antes mesmo de ser confirmado que a Red Bull Racing havia extrapolado o teto orçamental, já pediam uma dura penalização à equipe.
O que é certo é que a insatisfação dos times concorrentes já está contratada, uma vez que ao que parece, foi bem fácil para a Red Bull aceitar esta multa, que apesar de ser de um alto valor financeiro, não é nada perto do que o time investe na competição anualmente.
Foto: Divulgação
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