Ontem vimos mais uma apresentação exuberante de Max Verstappen e da Red Bull Racing no circuito italiano de Monza, onde após ser penalizado por troca de partes de sua unidade de potência, o holandês largou da sétima posição, porém ao final da corrida, mais uma vez ele venceu.
Foi a décima vitória de Verstappen neste ano e podemos até dizer que, largue de onde largar, é provável que ele vença, tamanha é a simbiose entre homem e máquina e imensamente grande é o nível de serviço que a equipe apresenta, fazendo uma rápida leitura de cada momento da corrida, tomando as ações necessárias para que o time vença.
Mas porque só a Mercedes para Verstappen?
Por uma razão muito simples: mesmo começando o ano como uma máquina de moer adversários, a Ferrari tem se mostrado um verdadeiro cavalo paraguaio, pois mesmo quando as condições são muito mais favoráveis a ela, o time consegue jogar por terra chances imensas de triunfar. Quando é para a Ferrari vencer, é Verstappen quem triunfa.
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Em contrapartida, se retornarmos aos dois últimos anos, época em que a alemã Mercedes dominava a categoria, Verstappen era o desafiante da vez e somente o time alemão conseguia andar na mesma batida do holandês (ou vice e versa) – ontem vimos Charles Leclerc da Ferrari parar e colocar pneus macios e mesmo com o piloto do RB18 #1 com compostos médios já gastos, o monegasco do time vermelho não conseguia reduzir a vantagem para ponta.
Nesta corrida de ontem o golpe final veio com o safety acionado pelo abandono do australiano Daniel Ricciardo da McLaren, que na volta 47 encostou seu carro na estreita camada de grama que ladeava a pista e trouxe Bernd Mayländer com seu Aston Martin V12 AMR para a corrida, que apenas para cumprir protocolo, se recolheu aos boxes nos últimos metros da ultima volta.
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Max venceu, com Leclerc vindo em segundo e, mesmo com a combalida Mercedes e o seu falho W13, George Russell novamente foi ao pódio, mostrando uma regularidade surreal, uma vez que supostamente tanto Carlos Sainz (Ferrari), como Sergio Perez (Red Bull Racing) que possuem carros melhores e poderiam ocupar a derradeira vaga do pódio – claro que neste GP da Itália este dois últimos pilotos largaram mais para trás por troca de parte dos seus motores, mas isto foi apenas ontem...
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