Mas, longe de estar olhando para o topo da tabela e o possível jogo de equipe que veremos neste final de semana no Autódromo Hermanos Rodriguez, o interesse desse texto é pela grande quantidade de jovens pilotos que estarão na pista na primeira sessão livres de treinos nesta sexta-feira.
Teremos o brasileiro Pietro Fittipaldi aos comandos do VF-22 da Haas no lugar de Kevin Magnussen; Nyck de Vries no W13 da Mercedes que pertence George Russell; Logan Sargeant no FW44 da Williams de Alexander Albon; Jack Doohan Doohan no A522 da Alpine no lugar de Esteban Ocon e Lian Lawson no AT03 de Yuki Tsunoda da AlphaTauri, sendo sem dúvida esta a ocasião na história recente da categoria com o maior número de rookies na pista – na matemática simples, se levarmos em consideração que são apenas 20 carros no grid, 25% dos pilotos desta sessão não são os titulares destas equipes.
É claro que entre pilotar em uma sessão livre e ser piloto titular há uma lacuna muito grande a ser preenchida, que em diversos casos o preenchimento não acontece – o próprio Fittipaldi passa por isto neste momento, onde viu por duas vezes os cockpits da sua equipe ficarem vagos, sem ele ser elevado a condição de titular.
Mas, é uma oportunidade única para todos eles, afinal, o automobilismo mundial não vive apenas da Fórmula 1, existindo diversas outras categorias de alto nível que rivalizam com esta, porém, a F1 é a maior vitrine do esporte motorizado mundo a fora e talvez por isto, ser piloto dela é algo tão desejado e buscado por todos.
Seja como for, uma atividade de pista como esta de hoje pode jogar holofotes em pilotos que merecem não apenas pilotar na Fórmula 1 e que por falta de espaço, ficam relegados ao status de segundo piloto, casos do nosso brasileiro da Haas, que por falta de uma boa quantia de dinheiro no bolso, assistem dos boxes de suas equipes pilotos como Nicholas Latifi, por exemplo, pilotar como titular em algum time.
É certo que um treino como este de hoje não irá mudar o modus operandi da Fórmula 1 e sua forma de colocar os pilotos nos cockpits, mas seguramente pode fazer com que empresas olhem para estes pilotos e os abracem na forma de patrocínio.
Não custa sonhar né...
Foto: Fórmula 1
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