Com certo atraso na saída dos pilotos para a pista, o TL1 japonês foi com pista realmente molhada, com carros "passeando" com pneus para chuva ou intermediários, o que torna esta primeira atividade como inválida em se tratando de corrida, já que o melhor tempo foi de 1m42s248, marcado por Fernando Alonso da Alpine - com efeito de comparação, em 2019, última passagem da Fórmula 1 pelo Japão, a pole position foi obtida por Sebastian Vettel, então na Ferrari, com o tempo de 1m27s064.
Slipping, sliding, and plenty of speed! ????@alo_oficial takes us on a tour of Suzuka as we've never seen it before with visor cam ????#JapaneseGP #F1 pic.twitter.com/ZRjnhO6vhg
— Formula 1 (@F1) October 7, 2022
Foi uma sessão onde literalmente os pilotos não arriscaram e salvo uma ou outra escapada de pista, nenhum incidente grave foi registrado enquanto o cronômetro estava contando o tempo, porém, já com o relógio zerado, ao retornar para os boxes Mick Schumacher da Haas se perdeu na curva 7 devido a aquaplanagem e bateu seu VF-22, causando um grande estrago em seu monoposto.
Mick Schumacher. Divulgação
Para se ter uma ideia das condições da pista, com meia hora de treino decorrida, apenas 12 pilotos haviam marcado tempo e o melhor até então era de Max Verstappen (Red Bull Racing), com uma volta em 1m44s059.
Alguns pilotos experimentaram os compostos intermediários, mas as condições eram tão ruins, que para se manter dentro do traçado, foi necessário o uso dos pneus de chuva, pois a quantidade de água em pista era imensa.
Ao final da sessão o que vimos foi uma atividade realmente sem informações para as equipes no que diz respeito ao acerto do carro ou para a estratégia da corrida, onde o piloto que mais voltas deu no traçado de Suzuka não passou de 14, mérito de Guanyu Zhou da Alfa Romeo, que encerrou a manhã japonesa na décima primeira posição da tabela de tempos.
Hamilton encarando o "dilúvio" japones em Suzuka. Divulgação
Ou seja, uma atividade sem ter muito do que falar, com Alonso na ponta da tabela de tempos, seguido pelas duas Ferraris de Carlos Sainz e Charles Leclerc, com Esteban Ocon (Alpine) em quarto e Kevin Magnusen da Haas fechando o top 5 – se fosse a qualificação, seria uma primeira fila para espanhol se orgulhar, porém, foi apenas uma inexpressiva sessão de treinos livres.
Ou seja, depois de duas temporadas fora do calendário da Fórmula 1, o GP do Japão inicia o seu retorno com o pé esquerdo e encharcado pela chuva.
Classificação do TL1. Divulgação
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