A decisão foi surpreendente porque em Baku uma das zonas do DRS foi encurtada e houve menos 'ação' do que nas provas anteriores. Alguns pilotos disseram que a abertura da asa móvel ficou curta demais, não tendo tempo suficiente para poder completar a manobra de ultrapassagem ou diminuir significativamente o intervalo de tempo entre os carros, com isso diminuindo e muito o número de ultrapassagens na corrida.
Lewis Hamilton declarou em Baku que não entendeu a decisão da FIA, acrescentando: "sempre que há um bom DRS, temos boas corridas. Mas aqui, quando você pode ativar o DRS, já é tarde demais", finalizou o inglês.
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Lando Norris disse que isso surpreendeu todos os pilotos e que foi discutido na reunião do GPDA. Parte do problema também pode vir do fato de que com os carros deste ano é um pouco mais difícil seguir o carro da frente sem perder a aderência na dianteira do carro que vem atrás. As mudanças na zona DRS foram após a curva 9, ali se perdeu 75 metros. Agora, ao invés de ativar o DRS 30 metros após a curva, ele será feito 105 metros depois. E na reta posterior também se perdem 75 metros. Antes a ativação era 450 metros após a curva 16 e agora são 525 metros após essa curva. A área DRS da reta final permanece intacta, mas esta reta é curta.
Miami fez alguns ajustes nas barreiras e áreas de escape, além de um novo asfalto. Sua qualidade foi uma das reclamações unânimes no ano passado entre todos os pilotos.
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