Nesse final de semana (22, 23 e 24 de outubro), a Fórmula 1 dará continuidade à temporada 2021 com o Grande Prêmio dos Estados Unidos, a décima sétima prova do calendário, no Circuito das Américas, mais conhecido como COTA (Circuit Of The Americas), localizado em Austin, Texas. O GP americano retornou após ficar de fora ano passado, devido a pandemia do coronavírus. Assim, a última visita da F1 aos EUA foi em 2019.
O Circuito das Américas (COTA) possui 5.513 metros de comprimento, a corrida terá um total de 56 voltas. O recorde de volta mais rápida pertence a Charles Leclerc, este que marcou o tempo de 1:36.169 em 2019 pela Ferrari.
Mas, o que realmente importa é, quem irá ganhar essa prova no domingo? Hamilton ou Max? Já que o GP dos Estados Unidos é disputado em uma pista na qual a Mercedes conquistou todas as poles da era híbrida da F1, ou seja, de 2014 para cá. E quem largar na primeira fila é essencial, todas as oito corridas disputadas em Austin foram vencidas por pilotos que saíram das duas primeiras colocações do grid.
Afinal, vai dar Mercedes ou a Red Bull vai vir com alguma estratégia para continuar com a liderança do piloto holandês?
Características da pista do Circuito das Américas
Depois de correr em Istambul Park, a F1 vai para a outra grande pista de Hermann Tilke, projetista que costuma ser muito criticado por ter perdido algumas oportunidades de desenhar circuitos interessantes, mas que acertou a mão justamente nestas duas pistas. No Circuito das Américas, ele usou como inspiração alguns circuitos famosos, como Suzuka e Silverstone.
Esta inspiração de traçados com sequências de curva da alta velocidade fica no primeiro setor, e a parte final da pista é mais travada. Por causa disso, é preciso ter um carro bem equilibrado, já que o nível de pressão aerodinâmica necessário é médio.
As corridas no Circuito das Américas costumam ter muitas ultrapassagens e mais trocas de pneus, já que a perda de tempo no pit stop é de 20s, ou seja, relativamente pequena. Estes dois fatores juntos ampliam a gama de estratégias e ajudam as corridas a serem mais movimentadas em Austin.
Algumas curiosidades sobre o GP dos Estados Unidos
O GP deste ano será o 42º GP dos Estados Unidos, embora a F1 tenha realizado provas em Austin apenas de 2012 para cá. A primeira foi em Sebring, em 1959, mas a categoria também passou por pistas como Watkins Glen, Phoenix e Indianápolis, e chegou a ter duas provas nos EUA no mesmo ano, o que voltará a acontecer em 2022 com os GPs em Austin, em outubro, e em Miami, em maio.
Com o campeonato ainda com seis etapas para o final e muito disputado, isso não está no horizonte da prova de 2021, mas os Estados Unidos já foram palco de várias decisões de título: Jack Brabham selou a conquista de 1959 na América, Jochen Rindt foi confirmado como o campeão de 1970 de forma póstuma por lá, Emerson Fittipaldi conquistou o bi nos EUA em 1974, Niki Lauda chegou a seu segundo título também e Lewis Hamilton foi campeão em Austin em 2015, quando chegou ao tri, e 2019, o ano do hexa.
Não foram apenas títulos que Lewis Hamilton conquistou nos Estados Unidos: ele é o piloto com o maior número de vitórias da história dos GPs do país, com seis. Este recorde é interessante porque, de 2008 a 2011, os EUA não estiveram no campeonato. A primeira vitória de Hamilton em solo norte-americano foi em 2007, ainda em Indianápolis. Ele venceu em 2012 em Austin com a McLaren e depois engatou uma sequência de quatro vitórias seguidas com a Mercedes entre 2014 e 2017.
Como acompanhar o GP dos Estados Unidos:
Sexta-feira, 22 de outubro
Treino livre 1, das 13h30 às 14h30: Bandsports
Treino livre 2, das 17 às 18h: Bandsports
Sábado, 23 de outubro
Treino livre 3, das 15 às 16h: Bandsports
Classificação, das 18h às 19h: TV Bandeirantes e Bandsports
Domingo, 24 de outubro
Corrida, a partir das 16h: TV Bandeirantes (transmissão começa às 15h30)
Fotos F1
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