Hulk que atualmente é piloto reserva da Aston Martin na Fórmula 1, alongou sua estada na terra do Tio Sam e junto a Arrow McLaren SP realizou um teste na pista de Barber, no estado Alabama e ao que tudo indica, o alemão de 34 anos se surpreendeu e gostou do viu e sentiu.
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“Já se passou um ano desde que estive num carro de corrida, por este motivo, antes de mais, foi muito bom outra vez. Obviamente é bem diferente de um carro de Fórmula 1, a sensação, a experiência, o som, a posição de pilotar – tudo é diferente e por este motivo tive que virar a chave na minha cabeça, mas foi um dia muito bom e bem sucedido do meu ponto de vista e estou feliz por ter recebido esta oportunidade. Foi muito divertido”, disse Hulkenberg sua primeira experiência a bordo do Dallara-Chevrolet.
Novo piloto, velho conhecido
Apesar de ter deixado a F1 em 2019, Hulkenberg é alguém que Zak Brown, CEO da McLaren conhece bem, pois ainda que não tenham trabalhado juntos, ambos se cruzavam pelo padock das pistas onde estiveram e além disso, o americano do time dos carros laranja é alguém muito antenado.
Por outro lado, Andreas Seidl, chefe de equipe da McLaren na Fórmula 1 o conhece muito bem, pois Hulk foi piloto da Porsche no WEC na classe LMP1 exatamente na ocasião que o alemão chefiava a equipe do time de fábrica, cujos sucessos colhido nas pistas passou também pelas mãos do piloto que agora testa uma nova possibilidade para sua carreira.
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Horizonte de oportunidade?
Neste momento não há nenhuma vaga na McLaren para a temporada 2022 da IndyCar, porém tudo quando se fala em automobilismo é movido por negócios e lucratividade, sendo assim, a possibilidade já levantada pelo time de colocar um terceiro carro a tempo integral na categoria não deve ser descartada para 2022, sobretudo se as capacidades já conhecidas de Hulkenberg foram reafirmadas neste teste de ontem.
Desta forma, mesmo não havendo nada de certo para o futuro (pelo menos ao que se sabe), a McLaren já provou ter um time de primeira e isso ficou consolidado com as duas vitórias de Pato O’Ward na temporada que se encerrou há poucos dias, terminando-a na terceira posição do campeonato.
E há ainda o efeito Romain Grosjean, que neste ano esteve pela primeira vez na IndyCar e depois de ótimas apresentações numa modesta equipe, a Dale Coyne, alçou voo rumo a Andretti, uma das mais poderosas da categoria.
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Desta forma, não é de se espantar que Nico Hulkenberg vá para a IndyCar e obtenha grande sucesso por lá, uma vez que sua competência o capacita para este feito, porém se olharmos para todos os demais pilotos que rumaram da Fórmula 1 para a IndyCar, o prognóstico foi sempre positivo, mesmo sabendo que os carro desta categoria não são mais fáceis de ser pilotados.
“Preciso definitivamente voltar a escola! Posso confirmar que estes [carros] são uns monstros de se pilotar! Uau! É sempre diferente quando se experimenta sozinho, mas as forças na direção são bastante impressionantes, muito pesadas. Nestes carros há bastante forças G, mas obviamente não são tão extremas como na F1, mas ainda há [força] G e as forças na direção combinadas com isso fazem dele um carro muito físico”, concluiu o piloto, que no período da manhã buscou uma adaptação ao bólido, para só depois conseguir fazer boas voltas.
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