A AMG foi fundada na Alemanha em 1967 por dois ex-engenheiros da própria Mercedes-Benz (Hans Werner Aufrecht, Erhard Melcher, onde o G vem do nome da cidade Grossaspach, terra natal do primeiro) e tinha como proposta preparar modelos da fabricante alemã.
O negócio da dupla deu tão certo que em 1990 a fabricante passou a distribuir os veículos preparados pela AMG, onde já em 1993 surgiu a primeira parceria com a criação do Mercedes C36 AMG.
Ao longo dos anos a Mercedes foi comprando participação na AMG, até que em 2005 a fabricante adquiriu 100% da marca, que passou a ser efetivamente uma divisão do grupo Daimler-Benz, respondendo pelo desenvolvimento e fabricação dos modelos esportivos.
“Em homenagem ao 55º aniversário, Lewis [Hamilton] e George [Russell] vão pilotar em Spa com um logotipo especial da AMG”, disse a equipe em comunicado.
O inicio da AMG nas competições se deu forma inusitada, pois se ao passo que todas as marcas que competiam na época partiam de carros esportivos de rua adaptados para as competições, a marca começou com um pesado sedan de duas toneladas, o 300 SEL, com um motor 6.3 Litros V8 aspirado (com cilindrada aumentada para 6.8 Litros) da limusine 600 Pullman.
A empreitada apelidada de “porco vermelho” foi criada para concorrer nas 24 Horas de Spa-Francorchamps de 1971, primeira corrida que a AMG participou, onde depois de 308 voltas sem apresentar um só problema mecânico ou contratempo, cruzou a linha de chegada na segunda posição da classificação geral.
Ironicamente, nesta mesma pista de Spa, 51 anos depois, diferente do inicio da AMG, onde entrava como um verdadeiro azarão e praticamente ganhava a corrida, a Mercedes tenta se reerguer no campeonato, depois de dominar a categoria por oito anos seguidos e agora amargar uma terceira posição no mundial de construtores, sem grandes perspectivas de melhora.
Foto: Divulgação (Mercedes/AMG)
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