Pensando nesta demanda sempre crescente, que inclusive recebe diversos brasileiros anualmente, além de pilotos de todo o mundo, em 2023 será dado o pontapé inicial na Eurocup-3, novo campeonato de monospostos que vem como alternativa para a Freca, Fórmula Regional Européia e ao Euroformula Open, ambos campeonatos para pilotos que estão em um nível intermediário entre a Fórmula 4 e a Fórmula 3.
O campeonato já nasce sancionado pela FIA, Federação Internacional de Automobilismo, cujos carros empregam os já bem conhecidos e aprovados chassis Tatuus, sendo que para esta competição será utilizado uma nova versão mais leve do T-318, atualmente em uso na Fórmula 3 e Fórmula Renault.
A Tatuus é a empresa fabricante dos chassis da nossa Fórmula 4 brasileira, bem como dos demais campeonatos similares ao redor do mundo.
A motorização fica a cargo do Alfa Romeo-Autotécnica de 1,75 Litros turbo com potência girando na casa dos 304cv e os pneus serão fornecidos pela Hankook.
A nova competição contará com oito finais de semana de provas, com dois treinos livres, dois treinos classificatórios e duas corridas, perfazendo-se 16 rodadas no campeonato que passará pelas seguintes praças:
5-7 de Maio: Spa-Francorchamps, Bélgica
27-28 de Maio: Circuito de Aragón, Espanha
10-11 de Junho: Autódromo Nacional de Monza, Itália
15-16 de Julho: Circuito de Zandwoort, Holanda
23-24 de Setembro: Circuito de Jerez de La Frontera, Espanha
30 de Setembro/1º de Outubro: Circuito de Estoril, Portugal
14-15 de Outubro: Circuito de Valência, Espanha
11-12 de Novembro: Circuito de Barcelona, Espanha
O custo estimado de uma temporada completa da Eurocup-3 está na casa dos 400 mil euros, o que não é barato, mas mais em conta do que os campeonatos similares, onde a categoria garante igualdade de condições para todos os pilotos, o que pode ser um ponto atrativo.
A categoria ainda não divulgou maiores informações sobre os carros, nem tão pouco imagens dos mesmos, porém conforme fontes europeias consultadas, os monopostos tem características visuais muito próximas dos atuais Fórmula 3, Fórmula 4 e dos carros da FRECA.
Ou seja, um novo caminho para os jovens pilotos trilhar, inclusive os brasileiros.
Foto: Divulgação
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