Acabamos de encerrar a Copa do Mundo de futebol, onde a delegação russa não participou e agora estamos em vias de iniciar o Rally Dakar e neste, não veremos os caminhões da Kamaz em ação, o que para a competição é uma baixa quase que sem precedentes.
Para se ter uma noção do tamanho desta perda, a Kamaz venceu em sequência de 2017 até a edição deste ano, sendo a sequência interrompida em 2016 e 2012 quando a Iveco venceu – desde de 2009 a equipe russa venceu nada menos que 11 edições do rally da morte e antes disso, há um boa quantidade também.
Divulgação
É claro que a ausência da Kamaz não fará com que o Dakar seja menor ou menos importante, pois haverá todos os demais fabricantes competindo, porém, quem ganhar saberá que o sabor da vitória não será o mesmo que em condições normais, teriam os russos como adversários e ai sim daria um sabor maior à conquista.
A grande rival Iveco deve vir com força total neste ano, sendo a marca com o maior volume de caminhões inscritos, onde Tatra, Praga, Renault, Scania, DAF, Man, Mercedes e Volvo, acabam por correr por fora, uma vez que a estrutura da montadora italiana tende a ser muito maior do que todas as demais, dado o número de participantes.
Sendo assim, teremos um grande Dakar, mas tal como ocorreu no WEC quando a Porsche deixou a competição ao final de 2017, o vencedor seguinte sabia que aquela primeira taça não teria o mesmo sabor, por mais merecida e cheia de mérito como todas as outras tem.
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