O brasileiro de 32 anos da equipe belga Overdrive Racing, time privado que corre com suporte da Toyota, está mostrando que o seu talento acima dá média, o habilita aos maiores da história das prova todo-terreno ao redor do planeta, pois compete em pé de igualdade com estruturas muito fortes e preparadas, sem baixar a cabeça.
“Pra um piloto de rali, disputar a categoria principal do Dakar é como chegar à Fórmula 1”, disse recentemente Moraes, porém, hoje podemos acrescentar que fazer o que ele está fazendo, é como chegar na Fórmula 1 e já na primeira prova vencer com uma Haas, por exemplo.
Moraes venceu o Rally dos Sertões em duas ocasiões, sendo o atual campeão da competição, onde em 2019 seu feito foi ainda maior, pois se tornou o mais jovem piloto a vencer a competição.
Em sua primeira investida no rally da morte, Moraes tratou de colocar ao seu lado o navegador alemão Timo Gottschalk, que além de muito experiente, contribui grandemente com o brasileiro, uma vez que conhece bem as nuances e armadilhas do Dakar.
A competição segue freneticamente e pela consistente escalada que o brasileiro veio fazendo ao longo dos dias, vai ser muito difícil o tirar de uma boa posição ao final da prova – o pódio hoje já é realidade (desde ontem era, na verdade) e ao que tudo indica, salvo uma hecatombe nas areias sauditas, Lucas Moraes vai voltar ao Brasil no olimpo do mais agressivo e desgastante rally do mundo.
Foto: Divulgação
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