FORMULA 1 - AH! O MAGISTRAL GP DA ITÁLIA EM MONZA


E aí meu povo! Chegou a terceira etapa em três finais de semana seguidos, agora no circuito em que gerou os resultados mais inesperados das duas últimas temporadas, o Grande Prêmio da Itália, no circuito de Monza.


Em 2020, um improvável pódio foi formado por Pierre Gasly (AlphaTauri), Carlos Sainz (McLaren) e Lance Stroll (Racing Point). E ano passado a McLaren conseguiu a dobradinha, com Daniel Ricciardo em primeiro e Lando Norris em segundo. A corrida ficou marcada pelo acidente entre Lewis Hamilton e Max Verstappen, o toque entre os dois carros deixou Max em vinda da Mercedes de Hamilton.

F1-75 com cores especiais para Monza. Divulgação Ferrari

Neste final de semana, o circuito de Monza completa 100 anos, e a festa é dos Tifosi, casa da escuderia italiana. A equipe corre de visual novo para celebrar os 75 anos de seu primeiro carro, um show à parte. A liderança segue com o holandês Max Verstappen, com 310 pontos, 109 a mais que os vice-líderes, o Charles Leclerc e seu companheiro de equipe, Sergio Perez.

Será que Max Verstappen completa essa trinca de provas com mais uma vitória? A Ferrari fará de tudo para ganhar em casa ou será imprevisível o resultado esse ano?

Mercedes instalará o quarto motor:

Lewis Hamilton deverá largar do fim do grid na Itália após troca de motor após danos causados na batida com Fernando Alonso no GP da Bélgica.

Sobre o circuito de Monza

O círculo de Monza tem uma distância de 5.793 km com 53 número de voltas previstas no domingo. Seu recorde em corrida é de 1min21s064 (Rubens Barrichello, Ferrari, 2004).

Rubens Barrichello na F2004

As zonas DRS

2 zonas

Zona 1: após a curva 7

Zona 2: reta dos boxes

Divulgação

Pneus disponíveis: C2 (duros), C3 (médios) e C4 (macios).

O circuito de Monza é uma pista diferente, em que a aderência mecânica acaba falando mais alto que a pressão aerodinâmica, uma vez que as equipes usam pacotes especiais, de baixo downforce.

Além disso, as unidades de potência também falam alto em Monza, que costuma ser uma pista escolhida para a troca de componentes, já que usar um motor com baixa quilometragem é vantajoso e as ultrapassagens não são tão difíceis.

Curiosidades sobre o GP da Itália:

A pista de Monza está completando 100 anos em 2022. O chamado "templo da velocidade" só deixou de ser a sede do GP da Itália em uma oportunidade no campeonato, em 1980. O circuito foi apenas o terceiro no mundo a ser construído para servir somente para eventos automobilísticos, após Brooklands, na Inglaterra, e Indianápolis, nos Estados Unidos.

Emmo na Lotus 72

Este fim de semana de GP da Itália coincide com o aniversário de 50 anos do primeiro título de um piloto brasileiro na Fórmula 1. Quando Emerson Fittipaldi venceu justamente o GP da Itália de 1972, a bordo da Lotus 72 (já falamos deste carro nesta matéria, CLIQUE AQUI), ele se tornou o campeão mais jovem da história da categoria, aos 25 anos. Essa marca só seria batida por Fernando Alonso em 2005 e hoje é de Sebastian Vettel, campeão aos 23 anos em 2010.

Falando em brasileiro, foi na Itália que o Brasil conquistou sua última vitória na F1, em 2009 com Rubens Barrichello, de Brawn. 

Como acompanhar o GP da Itália:

Divulgação


Brenda Marassati

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Brenda Marassati

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