Grosjean largou da pole position e já nos primeiros metros da corrida teve que enfrentar Alex Palou e Patricio O'Ward. Os três embarcaram em uma série de lutas lado a lado que duraram várias voltas, incluindo um ataque de Alex pela liderança no interior da Curva 5 na volta 3, que Romain conseguiu segurar.
LET'S. GO. RACING.
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A pista do Alabama é conhecida por estratégias de duas ou três paradas. Os líderes se comprometeram com uma estratégia de duas paradas, mas o quinto colocado Scott McLaughlin se livrou e entrou na volta 15, revelando assim suas intenções de ir para três paradas. Uma escolha que se revelou acertada, graças a uma caprichosa bandeira amarela que mais tarde o colocou numa posição privilegiada. Famosa “hora certa no lugar certo".
O'Ward e Dixon, terceiro e quarto, entraram no pit apenas na volta 29. O mexicano da McLaren se manteve na pista por mais uma volta depois alcançou Alex Palou, que entrou na volta 30 junto com o líder Romain Grosjean. Grosjean manteve a liderança, mas Palou largou logo na frente de O'Ward e, prejudicado por não ter pneus quentes, não conseguiu fazer nada para contê-lo.
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Na volta 38, houve uma bandeira amarela que mudou tudo. A causa foi Sting-Ray Robb, que ficou parado na beira da pista. Esta neutralização permitiu que os carros que iam a três paradas cumprissem a sua segunda parada, ficando assim a apenas um reabastecimento do final da corrida e com mais gasolina para queimar do que os que iam a dois pits stops.
Basicamente, a amarela causada por Sting-Ray permitiu que Scott McLaughlin se encontrasse repentinamente logo atrás do líder Romain Grosjean, confiante de que estava com pneus mais novos. O medo de Romain era tanto que ele até perguntou pelo rádio quais eram as intenções da equipe, caso eles quisessem priorizar a economia de combustível em detrimento da defesa da posição. A resposta da equipe de Andretti foi clara: Romain lutou. E foi justamente isso que fez o francês, que realizou uma verdadeira façanha.
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Ele não apenas manteve a liderança, mas conseguiu voltar da última parada – Romain na volta 60, Scott na volta 63 – ainda na liderança, o que na prática o tornou o favorito de fato à vitória. Mas o destino ainda reservou um revés para o francês: faltando cerca de 30 voltas para o final, ele esgotou os segundos do 'push-to-pass'. E sem essa potência extra, ele foi vítima da pressão do carro da equipe Penske, que cresceu em seus retrovisores. Isso afetou o psicológico de Grosjean, a ponto de na volta 72 ele frear demais na curva 5, perdendo a liderança e a vitória para Scott McLaughlin que manteve a liderança até a quadriculada.
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