FORMULA 1 - A TRAJETÓRIA CÍCLICA DA F1


Parece que foi ontem que estávamos olhando para o grid da Fórmula 1 e fazendo as contas de quando a Mercedes seria campeã de construtores e, até que ponto a concorrência iria postergar mais um título de Lewis Hamilton.


Alguns anos se passaram e estamos vivendo de forma particularmente igual as mesmas circunstancias, onde os atores permanecem os mesmos, porém em posições e/ou equipes diferentes – a coisa acontece exatamente de forma igual, como se dessem um roteiro para novos atores encenarem uma conhecida peça.

Hoje é a Red Bull Racing quem dá as cartas e ontem, tal como cansou de fazer a Mercedes, com um grande período de antecipação, sagrou-se campeã de construtores.

Ela faz isto desde o ano passado, só para lembrar...

No passado era Hamilton quem ganhava tudo e Valtteri Bottas ajudava o time a completar os pontos que faltavam, onde de tempos em tempos, uma grande baixa no seu desempenho fazia com que ele abandonasse algumas provas e não pontuasse em outras, mas, neste meio tempo fazia exibições dignas dos melhores campeões – na Red Bull também é assim, onde Sergio Perez que vez ou outra está bem inspirado, mixa seu andamento com corridas de um baixo nível descomunal, como fez ontem em Suzuka no Japão.

Ou seja, estamos próximo do final de mais um campeonato, onde o capítulo Mundial de Construtores já foi encerrado, aguardando apenas a data para o desfecho do mundial de pilotos, que salvo uma hecatombe no grid da categoria, não terá Max Verstappen como o campeão de 2023.

A Fórmula 1 é mestra nesta arte e, mesmo que não seja nada premeditado, o regulamento da categoria é tão complexo que permite que alguns gênios da engenharia consiga ter o olho mágico de sua interpretação e concebe carros que são verdadeiras obras de arte, ou máquinas de moer concorrentes – o RB18 e o seu antecessor é isto, mas outras equipes já tiverem estes seus momentos de glória.

A categoria é assim e será assim sempre, onde antes do domínio da Mercedes, foi a Red Bull quem dominou com Sebastian Vettel e antes disso, a Ferrari e Michael Schumacher eram os donos do pedaço (entre o período de domínio Vettel-Schumacher ouve um híato curto com quatro campeões distintos, período este que Hamilton levantou sua primeira taça) – hoje é a Red Bull, amanhã será outra equipe e assim gira a roda gigante da Fórmula 1.

Ou seja, a história repete o roteiro da história, com novos atores encenando o mesmo espetáculo.

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Foto: Fórmula 1


Márcio de Luca

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Márcio de Luca

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